O Memorial do Judiciário Potiguar é um templo de história, pesquisa e cultura que vai conter os principais documentos e fotografias históricas do Poder Judiciário do RN, foi construído com arquitetura em arte nouveau, sendo reformado na antiga residência da rua Padre João Manoel, no Centro da cidade, atrás do Tribunal de Justiça. A residência foi construída em 1911 e a reforma preservou a antiga arquitetura. No período da manhã, o presidente do TJ, des. Osvaldo Cruz, também inaugura dois gabinetes odontológicos para atendimento aos servidores do Poder Judiciário, um deles será instalado no Fórum Miguel Seabra e o outro no Fórum Varella Barca - na zona norte. As inaugurações ocorrem às 10h e 11h, respectivamente.
UM TEMPLO DE HISTÓRIA, PESQUISA E CULTURA:
A reforma além de manter toda a arquitetura original do prédio adaptou a
estrutura às normas técnicas de acessibilidade. O memorial passa a contar, no
piso térreo, com três salas para exposições do material histórico do Judiciário
Potiguar e duas salas administrativas. No piso superior são oito salas e uma
galeria dos Presidentes, com suas respectivas biografias.
Todo o acervo histórico que compreende fotos, documentos, bibliografias,
utensílios e indumentarias estão sendo catalogados. Uma das peças raras é a
toga da desembargadora Eliane Amorim, primeira mulher a fazer parte da mais
alta corte de Justiça do Estado. O memorial vai expor também a ata da eleição
do desembargador Ferreira Chaves, primeiro governador do Rio Grande do Norte
que chegou ao poder pelo voto popular, entre outros documentos históricos, a
exemplo, do processo contra Lampião e seu bando que foi aberto na cidade de Pau
dos Ferros, no início do século XX.
As obras de reforma do Memorial iniciou no dia 18 de agosto de 2008.
Agora estamos de fato vivenciando a construção de um antigo sonho. Graças ao
trabalho e a sensibilidade da atual gestão estamos conseguindo pôr em prática o
projeto de memória do Judiciário Potiguar. Essa atitude beneficia todos os
norte-rio-grandenses que vão contar com uma importante fonte de pesquisa,
concluiu o historiador Eduardo Gosson, com o início das obras.